Relevem o fato de que na arte o azul ficou totalmente errado! O que importa é a intenção. 🙂
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Sinopse
“A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar “
Seguindo a ordem inversa da maioria das pessoas, eu acabei lendo O Teorema Katherine (que já tem a minha humilde resenha aqui no blog) antes de A Culpa é das Estrelas, que seria a ordem correta de lançamento (nos Estados Unidos, O Teorema Katherine foi lançado antes de A Culpa é das Estrelas), e acho que fiz bem. Consegui perceber o quanto a escrita do John Green evoluiu de um livro para outro, mas o que os dois livros têm em comum é humor na medida certa, sem piadas de mais ou de menos.
Como já tinha ouvido falar e ler muito sobre esse livro, eu tinha muitas expectativas e estava adiando a sua leitura porque a maioria que já havia lido o livro, falou que havia chorado. E eu, que sou durona, coração de pedra (só que não) adiei o quanto a minha vontade deixou. E olha que consegui resistir bem a essa vontade de ler.
Do começo até o meio do livro não achei o livro triste. É claro, a Hazel, Augustus, Isaac e todos os outros integrantes do grupo de apoio, tem as suas limitações devido ao câncer. Mas tirando isso, John Green quis mostrar como alguns jovens vêem a sua condição. Eles têm plena consciência de que eles têm limitações e que a qualquer momento o câncer pode voltar a agir. Convivem com a morte como se fosse uma velha conhecida.
Eles acabavam fazendo piadas que para pessoas “de fora” que não entendiam a relação deles com a doença classificariam como humor negro. Mas para eles era algo normal, que fazia parte do cotidiano.
Adorei ver a relação da Hazel com os seus pais, onde o pai dela é mais sensível que a mãe, que é durona e deixou de trabalhar somente para cuidar da filha.
Sem falar que eu torci demais pelo romance do Augustus e Hazel. Eles não são um casal comum, não é um romance comum, e não falo isso não por causa dos dois terem um câncer, mas sim porque eles criaram uma conexão que às vezes penso que só existe entre Augustus e Hazel. Eles são únicos.
E quem mais aí não ficou com vontade de ler Uma aflição imperial ? Haha.
No geral, é uma leitura muito fácil, fluida e de novo, demorei mais do que devia para terminar esse livro porque a) eu não queria que ele acabasse logo e b) meu tempo de leitura não é lá tão grande assim.
Com certeza é um dos meus livros favoritos e foi um dos que mais me tocou, junto com Corações Sujos do Fernando Morais.
E para quem gostou bastante do livro (como eu) vai ter a oportunidade de assistir a história contada por Hazel Grace no cinema. Já foram comprados os direitos do livro e a produção será da dupla Marty Bowen e Wyck Godfrey, responsáveis pela Saga Crepúsculo (o que particularmente me deixa MUITO aflita) e o roteiro é de Scott Neustadter e Michael Weber que fizeram 500 Dias Com Ela. Vamos aguardar não é?!
O livro é tudo isso que falam, e muito mais. Vale muito a leitura.
Ok.